Sweet Talk

quinta-feira, 3 de março de 2011

Apenas Mais Uma De Amor

"Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido
Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer
Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato, baby
A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer
Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber"


(Lulu Santos / Nelson Motta)


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dieta do Flash 2


ovo de codorna
palmito
vagem
champingon
gengibre
pepino japonês
broto de bambu
sushi
arroz com tomate seco
queijo provolone
crepe de camarão
salmão grelhado

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dieta do Flash

Um estudo mostrou que pessoas que querem emagrecer e fotografam suas refeições tendem a seguir melhor suas dietas.

Os diários alimentares visuais ajudam a as pessoas a evitarem comer besteiras e as encoraja a pensar sobre o que eles colocam em suas bocas. Eles também facilitam que os registros das calorias diárias sejam precisos, segundo os cientistas.

Muitos nutricionistas argumentam que diários alimentares que listem tudo que foi consumido em um dia ajudam às pessoas a evitar comer em excesso e desencorajam comer besteiras.




Quarta-feira, 02/02/2011

tortinha de alho poró
frango xadrez, com pimentões
siri gratinado
alface com queijo
champingnons
couve refogada
vagens
gengibre
tomate seco com ricota
mussarela de búfala
salada de trigo
sushi
morangos

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Era fim do dia. O sol alaranjado no horizonte. Nós deitados num sofá enorme, marrom, macio e felpudo. Na tv passava algum filme, mas o som estava baixo. Dois gatos esticavam-se dormindo no tapete. Nós dois aconchegados e alegres ríamos carinhosamente falando de tudo e de nada. O cheiro de café vindo da cozinha. A temperatura era amena, as janelas escancaradas nos permitiam ver o sol se pondo e sentir a brisa daquele lugar afastado de tudo. Os tons amarelados da casa, misturados a luz do sol. As cortinas balançando lentamente. Sabia que podia ficar ali pra sempre. Não sentia nenhuma dor, nenhuma angústia. Um sentimento pleno, de paz e felicidade. Em algum momento levanto para pegar o café que estava pronto. Ao chegar percebo que é a cozinha da minha casa e que tudo aquilo, na verdade, era um sonho. Desisto de voltar, pra não encarar a ilusão, e me esforço pra acordar. Com a xícara de café vazia na mão. Os azulejos frios, a louça na pia, os imãs na geladeira. Tudo terrivelmente familiar e real. Continuo tentando acordar. Até que consigo. E começo mais um dia. Cinza.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Humanidade fail

Sábado passado estive no McDonalds da Silva Só, em Porto Alegre, local onde muitos se dirigem após as festas para saciar a fome do final da noite.

Eram 5h da manhã e eu e minha amiga nos assustamos com o tamanho da fila. Mas, ali permanecemos, conversando e esperando.

Após um tempo, umas garotas que estavam atrás de nós, perguntaram: “Em qual fila vocês estão?” Nós olhamos e falamos: “Nessa”, apontando para uma das filas. Mas não prestamos muita atenção. Quando nos demos conta, elas tinham se avançado para a nossa frente e disseram: “Essa é a fila pra retirar a comida”. Então, nós tentamos voltar para o nosso lugar na fila que elas nos tiraram. Daí, nesse momento elas começaram a rir e dizer que nós havíamos “mosquiado” e perdido o lugar na fila. Eles eram 6 pessoas, um casal e quatro gurias. Tentamos argumentar, dizendo que elas viram que nós estávamos no lugar certo antes, não tinha porque a gente ir pra trás delas, sendo que chegamos antes. Elas ficavam empinando e o nariz como se não estivessem ouvindo. Num momento de irritação extrema, peguei no braço de uma delas, pra ela olhar pra mim enquanto falava com ela. Ela apenas me mandoueu largar o braço e continuou com a mesma postura. Claro que alguns xingamentos como loiras bagaceiras e chinelas eu acabei proferindo, foi impossível ser educada naquele momento. No fundo a vontade era de enfiar a mão na cara delas com um soco bem forte. Mas não ia fazer isso né?

Virei as costas e saí do McDonalds, com uma fúria há tempos não vista.

A questão toda é: esse tipo de gente, que tem que ser espertinho e passar a perna nos outros até numa fila de McDonald, é um tipo comum no Brasil. As pessoas adoram tirar vantagem sobre as outras. E não é minoria. É deprimente. Mas é real.

Ah, sem esquecer d aquelas pessoas falando mal dos nordestinos e agora isso http://twitter.com/homofobiaSim

Não dá pra acreditar que um dia as coisas vão melhorar. Humanidade fail

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

She Wants Revenge - SP/2010


Com duas horas de atraso devido ao extravio da bagagem e instrumentos – que foram parar na Argentina, veja só – os caras do She Wants Revenge sobem ao palco da Clash Club, por volta da meia noite da quinta-feira, 09 de setembro.

Pedindo desculpas e agradecendo pela paciência de todos, começam com Red Flags and Long Nights. O público compareceu em peso e cantava em uníssono as músicas, acompanhando a maravilhosa voz de Justin Warfield.

Já no começo do show a promessa de tocar músicas novas foi cumprida. Dentre as 4 novas, destaque para Kiss, a mais dançante.

These things, Replace, Sugar, Out of Control não faltaram. Ainda teve a Disconect, com Adam Bravin sozinho no palco.

Depois de um “bis fake” – pois foi comunicado - retornam com um cover de Pixies: Waves of multilation, empolgando mais ainda.

Pra finalizar, mais óbvio impossível, Tear you apart. Óbvio mas grandioso.

O que não esperávamos era que realmente seria o final. Haviam prometido 2h de show e, nesse momento marcava 1h30.

Sem chance de um novo bis, pois os músicos já estavam quase no camarim, o que restou foi lamentar algumas músicas deixadas de fora – como I don’t wanna fall in Love e Love to sleep – mas ficar feliz por ter presenciado um belo show, melhor que o de 2007.



segunda-feira, 12 de julho de 2010

mãos

"Gosto de mãos. Muito. Tenho um fascínio absoluto por mãos bonitas. Pelos gestos com que nos mimam, entremeados nas palavras, ou porque nos mimam mesmo.

Gosto de um discurso onde as mãos falam, completam o indizível. Gosto de dedos longos, unhas cuidadas, mãos macias com a temperatura certa, que se juntam às nossas sem qualquer réstia de moleza, balofice, ou aquela humidade conspurcadora de suores empedernidos.

Gosto da ideia da mão que trabalha, que segura, que aperta. Da mão que agride, que afaga. Gosto da ideia da mão que tecla, que faz a ponte, entre o que sentimos, imaginamos, e as teclas onde depomos tanto de nós.

Gosto quando me perco numa conversa por entre os bailados dos gestos sugestivos, do não dito, do que só a postura do corpo sabe dizer, quando as palavras mentem ou se perdem ou se omitem.

Gosto de mãos, como gosto de olhos. De os ter defronte a mim, para entre eles deixar bailar a minha intuição e, concluir no fim, se gosto de alguém, se posso gostar de alguém.

Gosto de mãos porque me inspiram, porque me respiram, porque começo a medir o mundo também pelo tacto. Gosto de mãos porque são refúgio e são identidade, todas diferentes, todas fascinantes..."